En la ciudad brasileña de Belo Horizonte, con todo un mundo de colores y texturas a disposición, los jóvenes fotógrafos Ciro Thielmann y María Navarro llevan adelante el proyecto “Beija Flor”. El concepto que atraviesa todas sus producciones no es sólo el logro estético, sino dar cuenta de la heterogeneidad de la naturaleza y la relación del hombre con la belleza de su entorno.
Por Bárbara Dibene
Fotografías: cortesía de la entrevistada
Una fotografía sacada por Ciro fue el eje de partida para una iniciativa que al principio tuvo de modelos a amigos y conocidos, pero que luego fue creciendo hasta lograr cientos de seguidores con ganas de participar. María recuerda esa etapa, no muy lejana, cuando reconocieron el potencial que tenían por delante: “Nos dimos cuenta de las innumerables texturas de la ciudad. Y ahora, que hacemos fotos todas las semanas, cualquier lugar interesante nos llama la atención y nos hace acordar al proyecto. Enseguida pensamos cómo se podría hacer una foto interesante ahí”.
Las flores son centrales y se busca que vayan variando. A veces las personas quieren elegirlas y entonces el trabajo consiste en encontrar el lugar, que puede ser una calle, una playa o cualquier espacio que los inspire en la composición. “A veces las fotos simplemente pasan, no hay nada planeado. Y en otros casos sí, hay una idea previa a partir de la combinación del rostro de la personas y el contexto”.
El objetivo del proyecto es valorizar la heterogeneidad de la naturaleza y dar cuenta del hombre como parte esencial en los mecanismos de reproducción. Luciana Gerhard, colaboradora del proyecto desde la parte gráfica, lo describe muy bien cuando dice: “La flor es el órgano reproductor de las plantas y posicionada en la boca resalta un significado no solamente estético y subjetivo, sino que establece una relación directa donde nosotros, los seres humanos, a través del habla e innumerables formas de expresión, poseemos un insondable papel en nuestro medio: reproducir la belleza a los ojos de quien ve”.
¿Te gustó? ¿Querés ver más fotos? Podés encontrarlos en facebook y en tumblr como Projeito Beija Flor.
Como foi que começou o projeto?
A ideia surgiu de uma foto que já existia do Ciro, a partir dela resolvemos expandir e criar novas fotos. A0 pouco tempo o projeto foi tomando uma dimensão maior, mesclando flores, texturas e individuos. Além dos dois fotógrafos que são os idealizadores e produtores, temos a colaboradora Luciana Gerhard, que nos ajudou na escrita do projeto.
Quem são os modelos?
Nos começamos fazendo com amigos. Depois que criamos o facebook do projeto, as pessoas se manifestaram. A partir daí a gente marca um lugar de encontro para produzir a foto.
Como vocés fazem para escolhar os cenários e as flores que serão utilizados?
Quando começamos a expandir o projeto, ou seja, fazer as fotos com pessoas que queriam participar, percebemos que existem inúmeras texturas pela cidade. Agora, como fazemos fotos toda semana, qualquer lugar interessante que vemos pela cidade nos chama a atenção e nos faz lembrar do projeto e como poderia ficar interessante uma foto ali. Por isso, tentamos sempre marcar em um lugar diferente, numa praça, avenida, na casa de alguém, em um sítio e etc…E a flor varia, se a pessoa quiser escolher, é bem vindo, ou então escolhemos da rua mesmo ou em alguma floricultura. Algumas fotos simplesmente acontecem, é no momento que a produção acontece, não há nada planejado, e outras a gente pensa antes, planeja, de acordo com a combinação do rosto da pessoa e do contexto.
Qual é o objetivo do projeto?
O ponto principal do projeto é valorizar a heterogeneidade da natureza, com o propósito de trazer uma harmonia e inserir o homem como parte essencial dos mecanismos de reprodução. “A flor, órgão reprodutor das plantas, posicionada à boca, ressalta um significado não somente estético e subjetivo, mas estabelece uma relação direta onde nós, seres humanos, através da fala e das nossas inúmeras formas de expressão possuímos insondável papel em nosso meio: o de reproduzir beleza aos olhos de quem vê.”(texto escrito pela Luciana Gerhard).
Qual é sua expectativa?
A nossa expectativa do projeto é que ele continue crescendo, para que possamos continuar produzindo essas imagens, e esperamos também poder fazer uma exposição a partir dele.